| This is who i used to be... how i used pain to control other pain and hurt myself just to be able to keep on living... That is why it hurts. That is why i fight. |
Fiz o que quis a minha vida inteira porque nunca houve ninguém que me conseguisse parar. Tenho mais força do que penso e ela aparece nem sei de onde... mas o de onde não interessa... só interessa que esteja lá. Eu era a menina que nunca precisava de protecção... a que corria, caía, esfolava os joelhos e não chorava. Eu era a menina que parecia ter a força de um touro quando a felicidade dos outros estava em risco mas deixava sempre ir a sua. Eu fui a rapariga que amava o suficiente para querer que ficassem para sempre consigo e que dava tudo o que tinha e o que queria ter. Eu fui a rapariga que sonhava alto mas voava baixo... porque tinha medo de mim. Eu sorria, ria e brincava na aparência e nunca deixava que me vissem chorar... eu sabia que eles não gostavam de mim e sim do que eu tinha e eles nunca tiveram, a coragem de lutar e manter a cabeça erguida depois de tudo.
Eu fui a única que sobreviveu ao nojo de si mesma e que por isso vive com a culpa de ainda estar viva.
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| Because the funny thing about pain is that you feel it but you can hide it... yet you see it clearly in everyone around you that is also in pain... which only makes your pain worst... |
Eu ainda sou a que perdeu o que tinha mas não fugiu da realidade. Ainda sou a que luta diariamente para sobreviver depois de quase 6 anos sem conseguir fazer nada mais do que remoer. Sou a rapariga que sobreviveu e reaprendeu a sorrir... e que apesar de tudo não consegue seguir em frente e dormir bem à noite. Eu sou a rapariga que vive com medo de ser perseguida por um passado que nunca vou deixar completamente para trás das costas... nem que viva até aos 90 sei que ainda me vou lembrar e ainda vou entrar em pânico só com as memórias... Eu sou a que todos os dias reaprende uma coisa e sente mais uma emoção... mesmo que as esconda elas estão sempre cá.
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