segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Errância

Errar sem destino
Chorar sem razão
Navego sem rumo
O meu barco é o meu coração

Sem rumos traçados
Sem dores
Sem palavras
Vivo do errado
Certas eram as amarras

Quis-te e não te tive
Amei e perdi
Ao sonhar vivi
E morri no mesmo sonho

Cortei as amarras
Segui em frente e chorei
Vivi do que não tive
Esqueci o que quis

Acreditei e esperei
Tu não vais voltar
O amor morreu em mim
O meu destino é errar

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